O momento de reflexão não escolhe o momento: acontece!
E assim foi, em um momento inusitado, me foi ofertado um pequeno papel que era parte de uma folhinha. Para ser mais claro, fazia parte de um calendário e trazia uma piada. Não me lembro da piada. Lembro-me do momento e do sorriso da discípula que me ofertou o texto na sala Jeremias.
Em sílabas a palavra serviço estava dividida. Jamais havia visto aquela palavra daquela forma, separada em sílabas e mostrando-me toda a complexidade do Ser e quão é importante ser viço. A inquietude ou a epifania, como afirma minha amiga Marta Godoy, se fez naquele instante. Parti para uma última aula em outra turma mas a reflexão continuou revirando meus pensamentos. Na turma Débora, com a ajuda obstetra de um pincel e um quadro, aconteceu o parto.
Um poema reflexivo filho de Jeremias e Débora tutorado por mim, nasceu: SERVIÇO.
Pequeno e forte, já nasceu berrando e exigindo atenção e com todo o viço brinca, circula e questiona todo o meu Ser à procura dos meus serviços ao Ser.
Compartilho-o sem a intenção de que este poemeto menino, viçoso, despretensioso possa brincar em suas mentes e tecer aventuras com o seu pensamento.
Serviço
Para
servir
É
preciso
Para
Ser
É
preciso
O
serviço
Zema/24.05.13
Nenhum comentário:
Postar um comentário