O horizonte da minha cidade
parece não ser mais
inoxidável.
Pairam sobre os altos fornos
nuvens rajadas de ferrugem
com silêncios estranhos.
O vento francês rugiu e
partiu
O ar indiano apenas...
Restam alguns pedaços de azul
aqui e acolá.
Não é noite
apesar do relógio insistir.
Não veio ainda a noite com
suas respostas.
Converso com o tempo
para ver se alguma gota se
aventura,
pelos segredos da noite,
a entrar por minha janela.
Olho o horizonte e assisto:
minha cidade está
enferrujando!
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