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A palavra em harmonia com o divino, edifica o mundo... Acredito na palavra que promove união, compaixão, amizade, amor e gratidão...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

IDENTIDADE ESDRAS









Devo dizer que estas palavras ficaram por mim.
Ficaram letivas circulando entre diários, planos
e olhares desconfiados pelas carteiras e corredores.
Meu coração aceitou o afago e o vento de uma poesia que mora no ar.
Um desafiante poema. Uma promessa.
Um dever. Uma vontade. Um desafio, Esdras!

O poeta mineiro, Drummond de Itabira, tinha pedras pelo caminho.
Eu, José, que nem poeta sou, sou mineiro de Dumont,
encontro Esdras dentro do meu caminho.
E José, feito Carlos , com Esdras pelo caminho, sigo torto pelos corredores.

No princípio, nas carteiras: Mendes, olhares, Linhares, apostilhas e Elas.
No princípio eram José, as perguntas, Teles, os pinceis, Duarte, as palavras, 
Dúvidas e Eles em Esdras.                            

E então? e agora José? Tantas Rochas,   
Neves, Catarino, Souza, Quintão,
Tantos nomes, tantas faces, tantas questões, tanta irreverência, gauches.
E Eu reflito com os corredores sobre o dia em que a pergunta virá:
Mundo mundo vasto mundo
Se eu me chamasse Raimundo?
Também não seria a solução.

Entre Coimbra, Menezes, Ribeiros e ribeirões
A palavra  cheia de ismos e significados mil quer  
navegar  por entre Eles e Elas,
como um poema retirado de uma notícia de jornal    

Esta palavra Esdras poesia pela incompreensão surrealista
dos olhares lentos da tarde da quinta-feira sonolenta.
Olhares que abraçam ao sono que vai ficando por ali,
perambulando entre as carteiras.

Hoje, no broto desta primavera,
Esdras já não é mais “a essência Esdras”, a persona daquele fevereiro,
do calor da  provação.
 
Hoje, nossos olhares estão dissolvidos Dorcas,
Dissolvidos Sara,
Dissolvidos Esdras.
Dissolvido Eu.
 Mas eu consigo olhar, perceber e afirmar
que no meio de tantos caminhos haverá sempre
o meu olhar de pedra.
Pedra de base. Pedra de carinho.
Pedra de olhar para os olhares que buscam.
Olhares Vieiras, Teixeira, Melo, Coimbra
e haverá sempre em mim o primeiro,
o irreverente e a essência do jeito seus de ser Esdras.



ZEMA
04/12/12




2 comentários:

  1. Confrade José Maria

    O Edras és tu, na tua missão
    De levar à criatura educação
    Com tua sabedoria e destreza
    Inspirado no social, com certeza

    Abraços poéticos
    Armando A. C. Garcia

    brisadapoesia.blogspot.com
    23/06/2013

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