Aqui em minha morada,
com o tempo circulando em minhas mãos,
aceito o desafio da noite
Atiro todos os nomes sobre a mesa
Sinto o tremor de minha alma assustar meu corpo
Não encosto a solidão na garrafa
O medo de saber onde você mora traz cólicas e calafrios
Em meus bolsos não há um conselho sequer
O silêncio agarra-se aos braços de meu coração
Não há uma fotografia
O pensamento não consegue pousar em galho algum da memória
Sem nomes, sem fotos
com Ela
assisto meu ritual sistólico
desfiando dias com uma cápsula entre os dedos
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