Uma porta
se abre diante de mim
... sem cor
com pedaços
de sonhos
mostrando
um milhão de frestas
de minhas paredes
Uma porta
se abre diante de mim
com o perfume da Lua
debruçado
nos braços da rua
Uma porta
se abre diante de mim
com um jeito estranho
de amar o aconchego
do colo da noite
Uma porta
se abre diante de mim
inventando viagens cifradas
com letras estranhas do ar
Uma porta
se abre diante de mim
com minhas crianças pardas
brancas
todas cinzas, frias negras ...
todas pretas
Zema
Agosto/2006
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